O Candidato do BE á Camara Municipal do Barreiro, Humberto Candeias considera “inadmissível” a forma como arrancou o Ano Lectivo no sistema de ensino público. E culpa a maioria PSD/CDS, por esta situação.
Para além dos problemas conhecidos com a colocação de professores, sobrelotação de turmas, Humberto Candeias alerta para o facto de as escolas não estarem ainda em condições de começar as actividades lectivas com os técnicos nas áreas da psicologia e fisioterapia necessários para o acompanhamento de crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
E cita o facto de neste momento haver apenas um psicólogo para cerca de 4 mil alunos.
“É uma situação gravíssima que está a deixar pais,alunos e professores numa situação extremamente desagradável”, considera Humberto Candeias.
No Concelho do Barreiro, as crianças do pré-escolar também não estão a ter a cobertura para o período pós-educativo, “não estando também a Autarquia a cobrir essas necessidades de resposta social, para que as famílias possam ter as suas crianças lá”, adianta o candidato do Bloco de Esquerda á Câmara Municipal do Barreiro.
Candeias considera também preocupante a situação das associações e cooperativas que têm acordos com o Ministério da Educação. Um mês antes do início do Ano Lectivo estas instituições têm uma definição das candidaturas efectuadas em parceria com os agrupamentos de escola “de modo a atenderem as crianças com necessidades educativas especiais para as quais se desenham equipa com fisioterapeutas, técnicos da fala, psicólogos e pessoal técnico especializado e que normalmente estão definidas em Agosto e neste momento não estão”.
Perante este quadro que se está a viver em particular no Concelho do Barreiro, Humberto Candeias alerta que estas associações e cooperativas não podem afectar os recursos “ e contratar ás escolas e por essa via corresponder ás necessidades de alunos, pais, professores”.
Para o candidato bloquista à autarquia do Barreiro, o Governo está a ter uma “intervenção inqualificável e a contribuir para uma má qualidade de todo o sistema de ensino”.
Texto: LN/BE